domingo, 12 de fevereiro de 2012

Política externa brasileira

“A política externa do Brasil não pode ficar para sempre em cima do muro”. A afirmação foi publicada no jornal britânico Financial Times nesta quarta-feira dia 8. A principal crítica apontada na coluna de Joe Leahy foi: se o País se posiciona como potência global, não pode mais “ser amigo de todos”.
Como exemplo, o colunista citou o episódio com a blogueira cubana Yoani Sánchez, principal voz de oposição ao regime castrista. Enquanto o governo brasileiro concede o visto para a ativista entrar no País e disseminar informações nem sempre divulgadas sobre o governo cubano, em sua primeira visita a Cuba, Dilma preferiu “apontar o dedo para os Estados Unidos” em vez de se manifestar a respeito dos direitos humanos na ilha. Segundo Leahy, a presidente estaria, assim, demonstrando uma postura ambivalente.
E aí? É ou não uma postura dúbia?
Se for feita uma comparação com potências como Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, há diferenças quanto à posição em relação às opiniões defendidas? Pode uma potência “ficar em cima do muro” em nome da diplomacia? O que você pensa disso?
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